Cálculo leva em conta peso e altura para chegar a resultado
Terra
Acredite, você pode estar mais gordo ou mais magro do que imagina. De acordo com o matemático Nick Trefethen, de Oxford, a fórmula para calcular o Índice de Massa Corporal (IMC), que é usada como padrão internacional para avaliar se alguém está acima ou abaixo do peso, pode ser falha. As informações são do Daily Mail.
Para o cálculo, basta dividir o peso em quilogramas pela altura ao quadrado. Com isso, o resultado final tem cinco classificações: abaixo do peso (entre 17 e 18,49), normal (entre 18,5 e 24,9), sobrepeso (entre 25 e 29,99), obesidade grau I (entre 30 e 34,99), obesidade grau II (entre 35 e 39,99) e obesidade grau III (acima de 40).
Mas segundo Trefethen, a fórmula subestima a quantidade de massa natural que depende da altura de cada um. Por isso, ainda que apresentem os mesmos resultados, pessoas altas aparentam mais magras do que as baixas.
Em uma nova versão, Nick sugere uma mudança no cálculo para resultados mais precisos. Assim, o peso em quilogramas deve ser multiplicado por 1,3 e, em seguida, dividido pela altura em uma potência de 2,5.
Com isso, pessoas acima de 1,80 m poderiam ser classificadas como mais magras, enquanto as que têm menos de 1,50 m adicionariam um ponto nos resultados – o suficiente para classificá-las como obesas em vez de com sobrepeso.
Essa não é a primeira vez em que o cálculo do IMC é criticado. Em outros estudos, especialistas já questionaram a fórmula, já que não há distinção entre músculo e gordura, o que pode classificar atletas como acima do peso ideal.
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