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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Trauma do Pan alerta Rio-2016 contra os micos olímpicos


Trauma do Pan alerta Rio-2016 contra os micos olímpicos

Abacaxis de 2007, como o Engenhão, o Maria Lenk e o Velódromo, serviram de lição. Olimpíada promete evitar novos erros - mas custo ainda é uma incógnita

Rafael Lemos
  • O projeto do Rio-2016: detalhe de proposta para o Parque Olímpico
  • O projeto do Rio-2016: centro de treinamentos
  • O projeto do Rio-2016: proposta para o centro de esportes aquáticos
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AMPLIAO projeto do Rio-2016: como será o Parque Olímpico
O projeto do Rio-2016: como será o Parque Olímpico - Divulgação
"Para 2016, acho os projetos bonitos e funcionais, tanto os urbanos quanto os esportivos. Minha preocupação é mesmo com o custo-benefício", diz Alberto Murray Neto, ex-membro do COB
O principal legado dos Jogos Pan-Americanos de 2007 para o Rio de Janeiro não foi um estádio, um ginásio ou uma piscina. Foi, na verdade, um alerta sobre como é possível desperdiçar dinheiro público com um projeto equivocado. Com o Brasil na fila para receber a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, a lição do Pan é valorosa, pois mostra que, quando se trata de um evento esportivo de grande porte, é fácil ultrapassar o orçamento e difícil garantir que o investimento seja útil depois da entrega das medalhas, com benefícios concretos para a cidade e a população. Com o Pan, surgiram o Estádio Olímpico João Havelange, o Parque Aquático Maria Lenk e o Velódromo da Barra. O primeiro terá de passar por novas obras antes dos Jogos; os outros dois não cumprem os parâmetros olímpicos e, portanto, não servirão para 2016. Com projetos tão grandes e caros, a certeza dos gestores é de que a conta das obras não cabe no orçamento de 28,8 bilhões de reais previsto no dossiê que garantiu a vitória do Brasil na disputa com Chicago, Madri e Tóquio para sediar a primeira Olimpíada realizada na América do Sul. Com tudo isso, não é de se estranhar que a população desconfie ao ouvir as promessas sobre o legado de um grande evento. Na cabeça do brasileiro, "legado" passou a ser o termo que as autoridades usam para justificar novos gastos em novas instalações esportivas de futuro incerto. Cabe ao Rio-2016 reverter essa impressão e deixar uma herança benéfica ao morador da cidade.
Entre os grandes aprendizados de 2007, um dos casos mais emblemáticos é o do Velódromo da Barra. Além de ter ficado quase sem uso desde o Pan, ele terá de ser reconstruído para os Jogos de 2016. O motivo: para uma Olimpíada - ou qualquer outra competição internacional relevante na modalidade -, velódromos não podem ter pilares ou qualquer tipo de elemento que encubra, mesmo que por alguns segundos, a visão dos árbitros. Além disso, esse tipo de arena precisa ter, por exigência do Comitê Olímpico Internacional (COI), capacidade para 5.000 pessoas – atualmente só há lugar para 1.500 torcedores na arena. "No projeto de candidatura do Pan, eles prometiam uma série de transformações, mas muito pouco foi cumprido. Não deixaram nada para uso da população", afirma Alberto Murray Neto, ex-membro do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e hoje um dos seus principais críticos. "Para 2016, acho os projetos bonitos e funcionais, tanto os urbanos quanto os esportivos. Minha preocupação é mesmo com o custo-benefício. É preciso primeiro saber quanto isso vai custar, e depois garantir que a população tenha acesso ao que ficou para trás." A preocupação de Murray Neto é a mesma de grande parte da população. Afinal, quando se destina dinheiro para uma arena esportiva pública, é necessário garantir que ela trará algum benefício à cidade, seja por meio do acesso às instalações, seja pela criação de centros de treinamento ou competição que atraiam atletas e visitantes ao Rio.
Nova cultura - O projeto olímpico carioca prevê a utilização de 32 instalações esportivas, sendo 47% delas já existentes, 28% novas e 25% temporárias. As novas instalações esportivas permanentes estarão concentradas em torno das já existentes, construídas para o Pan de 2007 - o Centro Aquático Maria Lenk, o Velódromo e a Arena Olímpica. Com exceção do Parque dos Atletas, a previsão é de que essas áreas sirvam para a preparação de atletas de alto rendimento, e não para o uso pela população. Um conjunto de instalações permanentes - que incluirá o Parque Radical, em Deodoro - constituirá o primeiro Centro Olímpico de Treinamento (COT) do país, oferecendo estrutura para treinamento e competições, além de um núcleo de pesquisa em ciência do esporte, acomodação para os atletas e centro de reabilitação. Para a infraestrutura da cidade, o legado vem na forma das faixas de ônibus exclusivas (os BRTs) para conectar o centro às Zonas Norte e Oeste, da expansão do metrô para a Barra da Tijuca e da transformação urbana em curso na região portuária. Nesse último item, o melhor exemplo exemplo é sempre a cidade de Barcelona. Em matéria de esporte, uma herança proveitosa vem na forma de projetos que permitam promover a inclusão social e, em um ciclo virtuoso, estimular a disseminação e a evolução de modalidades antes ausentes no país. Com dedicação, e alguma sorte, cria-se também uma cultura que revele talentos do esporte e mude o patamar do Brasil nos quadros de medalhas de futuras competições. A mecânica para fazer essa roda girar, no entanto, é complexa.
Mesmo com o futebol, paixão nacional e modalidade que já tem mercado e público garantidos, a viabilidade de uma arena esportiva não é algo que se dá de forma automática. O Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, foi um retrato das consequências da falta de planejamento. Orçado em 60 milhões de reais, saiu por 380 milhões. Depois, o alto custo de manutenção assustou possíveis interessados em administrar o estádio. Sorte do Botafogo, que ganhou o direito de usufruir da estrutura por um módico aluguel de 36.000 reais mensais. O clube, que foi o único a apresentar proposta no processo de licitação, administrará o Engenhão por 20 anos. Nos últimos dois anos, o Botafogo começou a ter lucro com o estádio, que passou a receber grandes shows e tem substituído o Maracanã, em reforma para a Copa do Mundo, como grande palco do Rio de Janeiro. Antes de 2016, porém, será necessário fazer mais uma reforma no estádio para os Jogos. Ainda assim, um caso muito menos grave do que o do Parque Aquático Maria Lenk, uma verdadeira lição do que não se deve fazer com uma instalação esportiva construída para um grande evento custeado com dinheiro público. A obra saltou de valor, torrou 85 milhões de reais e sofreu com o abandono no pós-Pan. Acreditava-se, pelo menos, que seria reaproveitada em 2016. E será - mas apenas em parte. Sem condições de receber todas as provas de natação da Olimpíada, será palco apenas dos saltos ornamentais e polo aquático. Ou seja, para as provas de natação e nado sincronizado, o Rio terá de construir um Estádio Olímpico de Desportos Aquáticos com 18.000 lugares. Já pensando em evitar a criação de mais um elefante branco, a organização dos Jogos já traçou o destino do novo estádio - depois dos Jogos, todos os assentos serão removidos e o local será reformado para acomodar estruturas administrativas e de pesquisa do Centro Olímpico de Treinamento (COT).
Desconfiança - No caso do Velódromo, a reforma para 2016 será tão profunda que é possível considerá-la obra uma reconstrução. Enquanto a prefeitura estuda uma forma de viabilizar as mudanças - ampliação da capacidade de público de 1.500 para 5.000 lugares e remoção das pilastras de sustentação - o Velódromo é usado, desde a semana passada, como centro de treinamento para atletas da ginástica artística. É uma solução temporária para tentar dar alguma utilidade a mais um equipamento esportivo subaproveitado depois do Pan. Enquanto aguarda, com desconfiança, a realização de projetos olímpicos que corrijam o erro histórico do Pan e deixem um legado esportivo consistente à cidade, o carioca se anima muito mais com a perspectiva de assistir a melhorias na infraestrutura urbana, que têm tudo para ser um grande legado dos Jogos de 2016. Investimentos pesados já beneficiam setores como transporte público e mobilidade urbana, com a construção dos BRTs, a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no centro e a expansão do metrô até a Barra. Com essas obras, a prefeitura espera ampliar o índice de cobertura de transporte de alta capacidade na cidade dos atuais 18% para 63%. Outra intervenção de impacto é o projeto Porto Maravilha, um ambicioso projeto de recuperação de uma das áreas mais degradas da cidade. Pelo menos 8 bilhões de reais serão empregados na região em 15 anos, através de uma PPP. Estão previstos novos museus, hotéis e prédios residenciais e comerciais, além de profundas transformações no trânsito da zona portuária - incluindo a demolição do Elevado da Perimetral. Se o plano desencadear a revitalização que se promete para a região, o Rio já terá conquistado uma grande vitória em 2016.
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